EDUCAÇÃO SENSÍVEL E SAÚDE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: práticas corporais e cuidado de si

Nome: LAIS ALBUQUERQUE RODRIGUES

Data de publicação: 30/07/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CLÁUDIO MÁRCIO OLIVEIRA Examinador Externo
FELIPE QUINTAO DE ALMEIDA Presidente
FERNANDA SIMONE LOPES DE PAIVA Examinador Externo
RAUMAR RODRIGUES GIMÉNEZ Examinador Externo

Resumo: O estudo teve como objetivo geral desenvolver experimentações corporais,
fundamentadas pelas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, no sentido
de desenvolver uma educação sensível para a produção do “cuidado de si” na
Educação de Jovens e Adultos (EJA) de uma escola do município de Vila Velha. Para
isso, traçamos os objetivos específicos: a) mapear o que os alunos compreendem
como corpo e saúde; b) mapear as experiências corporais dos alunos; c) propor uma
unidade didática com o tema da saúde norteada pelas PICS; e d) analisar/acompanhar
os processos/efeitos das experimentações corporais produzidas com os alunos. O
processo investigativo foi inspirado pelos princípios teórico-metodológicos da
“pesquisa-ensino” (Zaidan; Ferreira; Kawasaki, 2018) e da cartografia, que
compreende pesquisa como “acompanhamento de processos” (Barros; Kastrup,
2009). Como estratégias e instrumentos metodológicos, foram realizadas entrevistas,
rodas de conversa e registros audiovisuais. A pesquisa inspirou-se nos conceitos de
Spinoza, para pensar corpo e afeto, e na área de estudo da Saúde Coletiva para
desenvolver o tema da saúde na escola. Assim, nossas referências deste campo
foram Madel Luz, como fonte de análise e interpretação das diferentes formas de
saúde presentes nas práticas e narrativas dos alunos e da professora, e Yara Maria
de Carvalho com suas reflexões acerca da saúde como mercadoria na
contemporaneidade, bem como na articulação das práticas corporais no processo do
“cuidado de si” (Foucault). A pesquisa lança um olhar sensível sobre a corporeidade
dos sujeitos da EJA nas aulas de Educação Física, assim como pode enriquecer o
debate da área para pensar e produzir práticas pedagógicas com o corpo em
movimento pelo viés da educação sensível, como uma maneira de ampliar os
paradigmas instrumentais consequentes da dicotomia corpo e mente que
marginalizam os saberes corporais. Além disso, pode favorecer o resgate do tema da
saúde em uma perspectiva ampliada para o interior da escola, assim como contribuir
para o debate profissional e acadêmico do campo da Educação Física escolar.

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