AVALIAÇÃO DO TREINAMENTO NA GINÁSTICA PARA TODOS: A FLEXIBILIDADE EM QUESTÃO
Resumo: A Ginástica Para Todos (GPT) consiste em uma modalidade que tem como princípio a inclusão e o acesso democrático. A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG, 2016) cita que a GPT tem por objetivo promover o lazer saudável ao proporcionar o bem estar físico, social e psicológico, por meio de treinamentos e apresentações coletivas, mas sempre com o respeito as individualidades. Nesse contexto, ao acompanharmos as peripécias dos ginastas no palco da Ginástica Para Todos (GPT), podemos verificar que muitos praticantes recorrem às ações motoras de grande complexidade. E, essa habilidades, aliam diferentes capacidade física que permitem que os corpos dos ginastas, muitas vezes, desafiam as leis da física e alcançam os limites do corpo. Gallardo e Souza (1996) explicam que a GPT possui a peculiaridade de reunir as diferentes interpretações da ginástica (natural, construída, artística, rítmica desportiva, aeróbica, etc.) integrando-as com outras formas de expressão corporal (dança, folclore, jogos, teatro, mímica, etc.), de forma livre e criativa, de acordo com as características do grupo social e contribuindo para o aumento da interação social entre os participantes (p. 292). Essa característica permite que seus praticantes tenham contato com diferentes práticas corporais aliadas à ginástica com um vasto repertório de movimentos e posturas que, muitas vezes, demandam uma mobilidade articular ampla. Ao percorrermos a literatura (ARKAEV; SUCHILIN, 2004; MITCHELL; DAVIS; LOPEZ, 2002; CARRASCO, 1982), observamos que essa capacidade física é fundamental para os ginastas. Os autores destacam desde fatores relativos à prevenção de lesões até a qualidade estética dos movimentos. Tendo em vista essa importância, o objetivo desse estudo é avaliar os níveis de flexibilidade em ginastas de Ginástica Para Todos. Visamos comparar os níveis de flexibilidade, pré e pós treinamento, em ginastas do Grupo Ginástico Meraki, um projeto de extensão universitáriado CEFD/UFES. O estudo contará com dois grupos (N = 20), ambos os sexos, que realizarão métodos distintos de alongamento, sendo: Grupo A = alongamento passivo; Grupo B = alongamento de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP). Para a análise dos dados, faremos uma análise descritiva e aplicaremos a Análise de Variância (ANOVA) 2 fatores (two ways).
Data de início: 01/05/2019
Prazo (meses): 24
Participantes:
Papel | Nome |
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Coordenador | MAURICIO DOS SANTOS DE OLIVEIRA |