Educação Física com crianças de seis meses a dois anos de idade: práticas produzidas no cotidiano de um CEMEI de Vitória/ES
Nome: AMANDA DE PIANTI ROSA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 14/04/2014
Orientador:
Nome | Papel |
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ANDRÉ DA SILVA MELLO | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ANDRÉ DA SILVA MELLO | Orientador |
MARCOS GARCIA NEIRA | Examinador Externo |
NELSON FIGUEIREDO DE ANDRADE FILHO | Examinador Externo |
WAGNER DOS SANTOS | Examinador Interno |
Resumo: Analisa as práticas produzidas pelas crianças e pelo professor no cotidiano das aulas de Educação Física de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) de Vitória/ES. Adota os Estudos com o Cotidiano como pressuposto teórico-metodológico e utiliza dados produzidos em diferentes fontes, como registros iconográficos, narrativas das crianças, do professor de Educação Física e também observação participante, sistematizada em diário de campo. Os dados produzidos demonstram que as crianças agiram taticamente em frente às estratégias propostas pelo professor, evidenciando uma estética da recepção, ou seja, elas não consumiram passivamente os bens culturais jogos, brinquedos e brincadeiras que lhes foram ofertados, pois neles imputaram as suas marcas singulares, decorrentes dos seus interesses, necessidades e possibilidades de ação. As brincadeiras que envolveram a manipulação de materiais e a exploração dos ambientes favoreceram ações autônomas e criativas das crianças, que, apesar de muito novas, foram autoras das atividades desenvolvidas. Constata que, mesmo nos grupos iniciais da Educação Infantil, é possível considerar as crianças como produtoras de culturas e protagonistas do seu processo de socialização. Entretanto, para que isso ocorra, é preciso focalizar os usos e as apropriações que elas fazem dos jogos, das brincadeiras e dos brinquedos no cotidiano da Educação Infantil, que se manifestam, sobretudo, pelas suas experiências de movimento corporais. Também conclui que a rotina é uma dimensão que precisa ser reconfigurada, no sentido de que o cuidar não se torne a única forma de ação contemplada no trato com as crianças pequenas.