As emergentes práticas corporais de aventura e as emergências do campo de formação profissional no Espírito Santo
Nome: LARA JULIA RODRIGUES MARCELOS
Data de publicação: 27/08/2025
Banca:
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Papel |
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ANA CAROLINA CAPELLINI RIGONI | Presidente |
HUMBERTO LUÍS DE DEUS INÁCIO | Examinador Externo |
PAULA CRISTINA DA COSTA SILVA | Examinador Externo |
Resumo: Este estudo investigou a presença das Práticas Corporais de Aventura (PCA) na formação inicial de professores e profissionais de Educação Física (EF) no Espírito Santo, com o objetivo de diagnosticar e analisar se, e como, os cursos de graduação em EF, nas modalidades licenciatura e bacharelado, contemplam essas práticas. Especificamente, buscou-se verificar sua presença ou ausência em documentos institucionais, especialmente nos planos de ensino, e identificar eventuais relações com o campo do lazer. De abordagem qualitativa, caráter exploratório e metodologia documental, a pesquisa fundamentou-se na análise de conteúdo de Bardin (2011) e examinou documentos de sete Instituições de Ensino Superior (IES) ativas no estado, selecionadas segundo critérios de inclusão. Os resultados indicaram que, quando presentes, as PCA aparecem de forma heterogênea e predominantemente técnica e vivencial, com limitada articulação a temáticas intrínsecas a essas práticas, como o lazer e o risco, considerando seus sentidos e significados. Observou-se também que a abordagem é incipiente e pouco articulada com os contextos socioculturais e regionais. Conclui-se que a presença das PCA nos cursos analisados é variável e que sua abordagem, nos documentos examinados, não apresenta padrão uniforme, configurando-se como um campo em construção no âmbito da formação em EF. O estudo oferece subsídios para o debate e a revisão curricular, buscando contribuir para a consolidação das PCA como campo legítimo de atuação profissional na Educação Física no estado.
Palavras-chave: Práticas Corporais de Aventura; Educação Física; Formação profissional; Currículo.