Avaliação e comparação da força e fadiga muscular nas diferentes fases do ciclo menstrual em mulheres experientes em treinamento resistido

Nome: LETÍCIA VELTEN

Data de publicação: 29/08/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DANILO SALES BOCALINI Examinador Interno
JONATO PRESTES Examinador Externo
RICHARD DIEGO LEITE Presidente
ROGER LYRIO DOS SANTOS Examinador Externo

Resumo: O ciclo menstrual (CM) é um componente fundamental do sistema reprodutivo feminino. Seus principais hormônios, estradiol e progesterona podem influenciar parâmetros fisiológicos no sistema nervoso central e na função muscular, no entanto, seus efeitos no desempenho durante o exercício resistido ainda são ambíguos. Assim, investigamos a força e a resistência de força muscular durante as seis fases do CM por meio de testes isocinéticos. Onze mulheres eumenorreicas treinadas em treinamento resistido realizaram cinco extensões e flexões do joelho em velocidades angulares de 60o, 120o, 240o e 300o.s-1 para avaliar o pico de torque máximo, a percepção subjetiva de esforço (PSE) e percepção subjetiva de dor (PSD) após cada velocidade. Para resistência de força foi utilizado um protocolo de sessenta repetições na velocidade angular de 240o.s-1, onde foram avaliados o pico de torque para extensão e flexão, o trabalho total, percentual de trabalho para a fadiga, PSE e PSD após cada velocidade e a concentração de lactato sanguíneo no momento pré e pós. Os dados são apresentados como média e desvio padrão. Foi realizado o teste de normalidade Shapiro Wilk. ANOVA de medidas repetidas unidirecional foi usada para analisar as seis fases do CM seguida por post hoc de Bonferroni e o tamanho do efeito (2p). Não foi verificada diferença estatística para o pico de torque na extensão e flexão do joelho nas velocidades angulares de 60o, 120o, 240o e 300o.s-1 e não houve diferença na PSE e PSD (p>0,05). Para resistência de força, não houve diferença nos parâmetros avaliados no teste de sessenta repetições, na PSE e PSD (p>0,05). Já os níveis de lactato sanguíneo foram maiores no momento pós em comparação ao momento pré (p<0,05). Os resultados indicam que a força e a resistência de força muscular não são afetadas pelas fases do CM em mulheres treinadas em treinamento resistido.

Palavras-chave: mulher eumenorreica; treinamento resistido; teste isocinético; protocolo de sessenta repetições.

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