A estimulação transcraniana por corrente contínua não aumenta a força dos membros superiores em homens jovens fisicamente ativos

Nome: ALEXANDER DE ARAUJO MENDES

Data de publicação: 16/08/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DANILO SALES BOCALINI Examinador Interno
NUNO MANUEL FRADE DE SOUSA Examinador Externo
RICHARD DIEGO LEITE Presidente

Resumo: Objetivos: O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) no pico de força nos braços dominante e não dominante durante movimentos de empurrar e puxar, percepção subjetiva de esforço (PSE), dor e resposta afetiva em jovens fisicamente ativos. Métodos: Vinte jovens saudáveis e fisicamente ativos foram submetidos a cada uma das seguintes condições experimentais em ordem aleatória com intervalos de 48 horas entre cada condição experimental: controle, sham (estimulação simulada) e ativo (15 minutos de estimulação real - Anódica (M1 - córtex motor primário) / Catódica (T3). Posteriormente, os participantes realizaram cinco repetições isocinéticas máximas de empurrar e puxar com intervalo de descanso de um minuto entre as séries em velocidades lineares de 0,24m/s, 0,43m/s e 0,61m/s em um dinamômetro isocinético. A PSE, dor e a resposta afetiva foram registradas após cada série isocinética. Resultados: Exceto pelo pico de força de empurrar e puxar do membro dominante ser significativamente maior após a estimulação ativa em comparação com sham (p<0,05) na velocidade de 0,24m/s, não houve nenhum outro efeito significativo entre as outras condições e velocidades angulares. A PSE do braço dominante foi significativamente maior (p<0,05) após a condição controle em comparação à condição sham nas velocidades de 0,24m/s e 0,43m/s. Não houve diferença significativas na PSE (p>0,05) entre as outras condições, para nenhum dos braços em todas as velocidades testadas. Conclusão: A estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) sobre o córtex motor primário não melhora a força dos membros superiores, não reduz o esforço percebido e a dor nem induz alterações na resposta afetiva em homens jovens fisicamente ativos durante movimentos de empurrar e puxar.

Palavras-chave: Estimulação Elétrica; Pico de Força; Taxa de Desenvolvimento de Força; Desempenho.

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