Aspectos históricos da Ginástica Artística Espírito-Santense entre os anos de 1970 e 2019: memórias e narrativas dos protagonistas do Estado

Nome: THARIK ARNOUS ALVES

Data de publicação: 06/05/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANDRIZE RAMIRES COSTA Examinador Externo
EVELISE AMGARTEN QUITZAU Examinador Externo
MAURICIO DOS SANTOS DE OLIVEIRA Presidente

Resumo: Esta dissertação visa documentar e analisar o desenvolvimento da Ginástica Artística (GA) no Espírito Santo. A pesquisa se concentra em compreender, por meio das memórias dos pioneiros da GA no estado, os fatos que contextualizam o desenvolvimento da modalidade no século XX e início do século XXI, de modo a valorizar os agentes que contribuíram para esse desenvolvimento. Utilizando uma abordagem qualitativa e o método da História Oral em sua vertente híbrida, foram entrevistados nove precursores da GA espírito-santense, mergulhando nas narrativas que moldaram a trajetória da GA no estado dentre os quais: membros da presidência da federação, comitês técnicos, treinadores, professores universitários, pais e ex-atletas. Com a adoção do Método Francês pela Escola de Educação Física do Exército em 1931, a Escola de Educação Física do Espírito Santo adere às suas diretrizes, o que moldou o ensino da ginástica no estado durante os anos seguintes. As entrevistas destacam a federalização da Escola de Educação Física do estado e revelam a importância da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e do professor Eulier Fávaro Machado como pioneiros na introdução e no desenvolvimento da GA no estado como um marco crucial, além de realçarem o papel fundamental do estado na participação da fundação da Confederação Brasileira de Ginástica em 1978. A constituição da Federação de Ginástica do Espírito Santo em 1991 e os sucessos competitivos da década de 1990 são ressaltados como pontos altos na história da modalidade na região. O estudo conclui que o século XX foi marcado por significativos desafios e mudanças para a GA brasileira e, particularmente, para a GA no Espírito Santo. A capacidade de adaptação e a resiliência da comunidade ginástica frente às dificuldades estruturais, competitivas e de gestão são enfatizadas. Por meio das narrativas dos pioneiros, evidencia-se a riqueza das experiências vivenciadas, a dedicação na organização de eventos, a participação em competições, a contribuição para o desenvolvimento competitivo da GA no estado e a transição metodológica para o esporte. Este trabalho não apenas celebra os feitos e a dedicação dos pioneiros da GA capixaba, mas também lança luz sobre a história da modalidade. O reconhecimento de que este estudo representa um recorte específico abre caminhos para investigações que possam oferecer uma visão mais abrangente e detalhada sobre a evolução da modalidade.

Palavras-chave: Ginástica Artística; História oral; Espírito Santo; UFES.

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