Respostas cardiorrespiratórias ao treinamento e destreinamento com kettlebell em mulheres jovens
Nome: CARLA ZIMERER
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 20/03/2017
Banca:
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Papel |
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ANSELMO JOSE PEREZ | Orientador |
CLAUDIO ANDRE BARBOSA DE LIRA | Examinador Externo |
RODRIGO LUIZ VANCINI | Examinador Interno |
Resumo: O consumo máximo de oxigênio ( O2máx) é um parâmetro chave da aptidão
cardiorrespiratória. Melhoras nesse paramêtro a partir do treinamento kettlebell (KTB) podem
ser obtidas com a especificidade das respostas cardiovasculares e metabólicas geradas a partir
da manipulação de variáveis, tais como a frequência, a duração e a intensidade do treinamento.
Contudo, os estudos encontrados acerca dos efeitos do treinamento KTB na aptidão
cardiorrespiratória são poucos, dificultando a discussão acerca de quais modelos desse tipo de
treinamento são mais eficazes para promover o aumento do O2máx. Além disso, relatos
acerca dos efeitos do destreinamento e da progressão individualizada de intensidade,
relacionados ao KTB, não foram encontrados. O objetivo do presente estudo foi avaliar os
efeitos do treinamento KTB (10 semanas) e do destreinamento (4 semanas) na aptidão
cardiorrespiratória de 15 mulheres jovens. Para tal, os valores do O2máx foram obtidos em
três momentos: antes do treinamento (PRE), após o treinamento (PÓS) e após o
destreinamento (DES). O treinamento KTB foi realizado em três dias da semana e a
progressão de carga das sessões foi prescrita de maneira individualizada. Foi encontrado um
aumento significativo no O2máx (8,1%) em decorrência do treinamento KTB. Não foram
encontradas diferenças significativas no O2máx quando comparados os momentos PRÉ e
DES. Em conclusão, foi possível notar que 10 semanas de treinamento KTB de alta
intensidade foram eficazes para promover aumento significativo no consumo máximo de
oxigênio de mulheres jovens. O efeito decorrente desse aumento, contudo, foi anulado após o
período de destreinamento de curto prazo (4 semanas).