EFEITO AGUDO DE UMA INTERVENÇÃO COM EXERCÍCIOS DE FORÇA MUSCULAR EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA NO CONTROLE POSTURAL E NA POTÊNCIA MUSCULAR EM IDOSOS: UM ENSAIO CLÍNICO
RANDOMIZADO

Nome: GIOVANNI RAMPINELLI FARINA

Data de publicação: 07/12/2023

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
NATALIA MADALENA RINALDI Orientador

Resumo: O envelhecimento promove alterações no controle postural e na função muscular,
manifestadas com o aumento nas oscilações corporais e redução na potência
muscular. Contudo, a literatura evidencia que exercícios de força muscular são
capazes de atenuar tais comprometimentos. As formas de intervenção de força
muscular podem ser classificadas em cadeia cinética aberta (CCA) e cadeia cinética
fechada (CCF), mas apesar das diferenças biomecânicas, poucos estudos
investigaram o efeito dessas intervenções no controle postural, e na potência
muscular de idosos. O presente estudo objetivou investigar o efeito agudo de uma
intervenção de força em CCA e CCF sobre o desempenho do controle postural e
produção de potência muscular em idosos. Participaram da investigação 29 idosos
distribuídos em três grupos: GCCA (n=10; 65,7±2,5 anos), GCCF (n=10; 67,3±7,3
anos) e grupo controle (GC) (n=9; 65,1±5,6 anos). O controle postural foi avaliado em
uma plataforma de força com base nas variáveis de oscilação do centro de pressão
(COP): amplitude média de deslocamento, velocidade média de oscilação, frequência
de oscilação (50% do espectro) e pico de frequência espectral nas direções
anteroposterior e mediolateral, em condições de apoio bipodal, semi-tandem e
unipodal. A potência muscular foi avaliada com base no tempo para efetuar o teste de
Sit-to-Stand (STS). Todas as avaliações foram efetuadas antes e após uma
intervenção aguda com exercícios de força muscular em CCA e CCF. Análises
multivariadas e o cálculo do delta foram utilizadas para verificar possíveis efeitos de
grupo, e condição, sendo adotado um nível de significância de p0,05. Os resultados
não revelaram diferenças de grupo para as variáveis do controle postural. No entanto,
houve diferença entre GC e o GCCF para o tempo em efetuar o teste STS, com o
menor tempo no momento pós-intervenção para os participantes do GCCF. Além
disso, foi encontrada diferença nas variáveis do controle postural entre as condições
de apoio, com as maiores oscilações do COP presentes na tarefa unipodal. Assim,
pode-se concluir que uma intervenção aguda em CCA e CCF não foi suficiente para
diferenciar o equilíbrio postural e a potência muscular em idosos. Entretanto,
exercícios em CCF foram mais eficazes para tarefas funcionais que envolvam a
musculatura de membros inferiores que exercícios em CCA. Além disso, concluiu-se
que idosos são mais sujeitos a desequilíbrios posturais quando submetidos a tarefas
mais complexas.

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