Comparação das respostas cardiorrespiratórias ao exercício submáximo de alunos de Educação Física atletas e não atletas

Nome: FABRÍCIA BARBOSA GOMES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 24/03/2017

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANSELMO JOSE PEREZ Orientador
CLAUDIO ANDRE BARBOSA DE LIRA Examinador Externo
LUCIANA CARLETTI Examinador Interno

Resumo: Introdução: aptidão cardiorrespiratória é umas das variáveis mais importantes na
avaliação da aptidão física. Embora existam estudos abordando aptidão
cardiorrespiratória entre adolescentes, poucos avaliaram estas respostas submáximas
(LAV e PCR) entre jovens de 14 e 15 anos utilizando medidas diretas. Objetivo:
Testar a hipótese de que os alunos que participam das aulas de EF juntamente com
um treinamento sistematizado no seu contra turno escolar, terá melhor
condicionamento em níveis submáximos do exercício quando comparados com
aqueles que fazem apenas as aulas de EF. Métodos: 45 alunos com média de idade
entre 14,6±0,5 anos, 25 meninos, sendo 16 atletas (GA) e 9 não atletas (GNA) e 20
meninas (GA=8,; GNA=12) foram submetidos ao TCPE. As variáveis avaliadas
foram VO2máx, % VO2LAVmáx, FCmáx, %FCmáx, RTR em ambos os limiares
submáximos. Para testar a normalidade dos dados foi utilizado o teste de Shapiro
Wilk e o teste não-paramétrico Mann-Whitney. Para comparação das médias do
TCPE entre os grupos foi realizada a Análise de Variância Univariável – modelo
linear geral (ANCOVA) para determinar as diferenças entre os grupos controlando
variáveis demográficas padrão como maturação e percentual de gordura corporal
(%GC). Resultados: os resultados obtidos na comparação entre os grupos masculino
revelaram que houve diferenças nas variáveis submáximas (VO2LAVmáx,
%VO2LAVmáx e velocidadeLAV, VO2PCRmáx, e velocidadePCR). Os dados obtidos na
comparação entre os grupos feminino revelaram que GNA apresenta valores de
variáveis metabólicas e cardíacas muito próximas do GA sugerindo que as aulas de
EF têm promovido a manutenção da aptidão destas alunas com exceção para a
velocidade obtida no TCPE em ambos os limiares que se apresentou maior para GA.
Conclusão: As aulas de EF aliadas ao treinamento sistematizado no contra turno de
alunos adolescentes podem ter efeito na aptidão cardiorrespiratória nos parâmetros
submáximos de atletas do sexo masculino. Quanto ao sexo feminino, os grupos não
apresentaram diferenças quanto as respostas cardiorrespiratórias metabólicas
submáximas, com exceção para a velocidade obtida no TCPE.

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