O jogo na educação física da educação infantil: usos e apropriações em um CMEI de Vitória/ES

Nome: MARCOS VINICIUS KLIPPEL
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 22/03/2013
Orientador:

Nome Papelordem decrescente
ANDRÉ DA SILVA MELLO Orientador

Banca:

Nome Papelordem decrescente
ROGÉRIO DRAGO Examinador Externo
WAGNER DOS SANTOS Examinador Interno
ANDRÉ DA SILVA MELLO Orientador

Resumo: Analisa os usos e as apropriações que as crianças e a sua professora fazem do jogo, no contexto das aulas de Educação Física, em um Centro Municipal de Educação Infantil de Vitória/ES. A matriz teórico-epistemológica adotada preconiza que o jogo é uma manifestação cultural consumida de maneira produtiva pelos praticantes do cotidiano escolar, em um processo de uso que é fruto das suas táticas em frente às estratégias que lhes são impostas. Orienta-se pela perspectiva sociológica que concebe as crianças como cidadãs, sujeitos de direitos com categoria social própria, a infância, que produzem culturas e conhecimentos. Utiliza, como pressuposto teórico-metodológico, os Estudos com o Cotidiano e, como instrumentos para a produção dos dados, a entrevista semiestruturada, a observação participante, que foi sistematizada em diário de campo, documentos pedagógicos e registros iconográficos. As análises indicam que não há um fio condutor que organiza o planejamento das práticas da professora e demonstram que seus usos e apropriações do jogo ocorrem de maneira incidental e não linear, ora vinculados à Abordagem Desenvolvimentista, ora mais próximos de uma concepção sociológica, que reconhece as crianças como produtoras de cultura, respeitando as suas necessidades geracionais. Com relação aos usos e apropriações das crianças, o trabalho destaca três contextos: a) quando o jogo é a atividade principal da aula, percebe-se um consumo produtivo por parte das crianças, em que elas transformam as atividades lúdicas de acordo com os seus interesses e expectativas; b) quando o jogo não é a atividade principal da aula, identificam-se ações táticas, em que as crianças criam jogos paralelos ou contextos lúdicos dentro da proposta da docente; e c) nas aulas não diretivas, os usos e apropriações que as crianças fazem do jogo denotam a sua autonomia na produção de culturas e conhecimentos. Quanto à participação das crianças na coconstrução das aulas, identifica contradições que revelam as diversas concepções de infância que perpassam a prática pedagógica compartilhada e possibilidades que valorizam o protagonismo infantil no processo de ensino-aprendizagem da Educação Física na Educação Infantil.

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