Entre a Legislação e a interpretação: o currículo da Educação Física na Rede de Serra-ES

Nome: AMARILTON CESAR NASCIMENTO LIMA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 27/07/2016
Orientador:

Nome Papelordem decrescente
FELIPE QUINTÃO DE ALMEIDA Orientador

Banca:

Nome Papelordem decrescente
MARCÍLIO BARBOSA MENDONÇA DE SOUZA JUNIOR Examinador Externo
IVAN MARCELO GOMES Examinador Interno
FELIPE QUINTÃO DE ALMEIDA Orientador

Resumo: Este trabalho busca analisar o processo dinâmico de construção de acordos acerca de uma orientação curricular da área do conhecimento Educação Física numa Rede de Ensino Municipal, cuja concepção se expressa para a comunidade envolvida, formalmente, através de um artefato (diretriz, proposta, orientação, currículo comum ou base curricular). Com o intuito de encontrar indícios que nos ajudem a construir respostas para as seguintes questões: Que papel cabe a uma diretriz curricular no atual contexto? É necessária, ou é possível, uma orientação curricular, dada a pluralidade de concepções pedagógicas em jogo no campo da educação física escolar contemporânea? A análise da construção, bem como da repercussão dessa proposta deu-se por meio de um estudo de campo, que envolveu: participação nos encontros de formação continuada dos professores de Educação Física oferecidos pela Secretaria Municipal de Educação; uma entrevista semiestruturada com cinco professores participantes da formação, os dois coordenadores da formação envolvidos na construção e implementação da proposta curricular, dois assessores da Universidade contratados para elaborar a diretriz e a representante da Secretaria Municipal de Educação que coordenou todo o processo de construção do documento das diretrizes curriculares municipais. Optamos pela tentativa de operar a análise de conteúdo conforme indica Bardin (2009) e Souza Júnior et al. (2010), como possibilidade de interpretação dos dados em pesquisas qualitativas na área da EF. Operamos uma análise sociológica desse processo a partir das chaves de leitura propostas por Bauman (1998, 2001, 2010) e Habermas (2000, 2004). A partir dessa reflexão podemos indicar que há fenômenos identificados como pluralismo, hibridismo ou sincretismo conceptual na área da Educação Física, fruto das diferentes tradições formativas dos sujeitos, que complexificam o diálogo em torno do currículo. O que conduz diretrizes desse tipo para propostas mais “legisladoras”

(Bauman, 2010), dificultando, para muitos, a relação entre teoria e prática.

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